Moraes autoriza ex-comandante da PMDF a fazer prova da OAB; coronel é investigado por omissão em atos golpistas em Brasília

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Por Redação em 12/02/2025 às 12:45:27

Foto: G1 - Globo

Fábio Augusto Vieira foi exonerado e preso no dia 11 de janeiro de 2023. Ele teve liberdade concedida também por Moraes em 2024 e está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica desde então. Comandante-geral da Polícia Militar do Distrito, coronel Fábio Augusto Vieira

Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal Fábio Augusto Vieira a realizar a 2ª fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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Fábio Augusto Vieira, então comandante-geral da PMDF em 8 de janeiro de 2023, era o responsável pela PMDF no dia dos ataques antidemocráticos contra os prédios dos Três Poderes, em Brasília. Ele foi exonerado e preso no dia 10 de janeiro de 2023 (veja detalhes abaixo).

O ex-comandante teve liberdade concedida também por Moraes em 2024 e está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica desde então. Segundo a defesa de Fábio Augusto, por causa do recolhimento noturno e nos finais de semana, foi preciso o pedido de autorização para fazer a prova.

A decisão de Moraes, desta terça-feira (11), permite que o ex-comandante, inscrito na 42ª edição do exame da ordem, saia para realizar o certame no dia 16 de fevereiro.

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O ex-comandante-geral da PMDF Fábio Augusto era o responsável pela Polícia Militar da capital no dia dos atos antidemocráticos contra os prédios dos Três Poderes, em Brasília, mas estava de folga.

Ele foi exonerado e preso, no dia 10 de janeiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo o ministro, havia fortes indícios de que os ataques do dia 8 de janeiro só puderam ocorrer com a participação ou omissão das autoridades de segurança do DF.

Em depoimento na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF (CLDF), o ex-comandante-geral da PMDF culpou a falta de planejamento operacional pelos problemas na contenção dos ataques.

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Fonte: G1

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