Animal foi resgatado na terça-feira (14). Animal foi levado para o Santuário de Cavalos de São Leopoldo. Égua é resgatada do 3º andar de prédio em São Leopoldo
A imagem de uma égua na janela do terceiro andar de um prédio em São Leopoldo, uma das cidades atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, ganhou o Brasil. O animal foi resgatado na terça-feira (14), por bombeiros de várias regiões do país, incluindo seis militares do Distrito Federal (veja vídeo acima).
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A égua, que pesa cerca de 400 quilos, foi içada. A corda utilizada tinha resistência para até 2,5 mil quilos (saiba mais abaixo como foi o içamento).
Depois de resgatada, a égua ficou aos cuidados dos veterinários voluntários de São Paulo. Ela foi levada para o Santuário de Cavalos de São Leopoldo.
"Havia sintomas de desidratação e parecia não ter sido alimentado nos dias em que ficou confinado no prédio", diz nota do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).
O animal chegou ao terceiro andar do prédio com o dono, que contou que queria proteger a égua da inundação.
Como foi o resgate?
Égua isolada dentro de apartamento do 3º andar em prédio de São Leopoldo e depois resgatada pelos bombeiros
Pietro Oliveira/RBS TV
Inicialmente, o animal foi sedado, vendado e suas patas foram amarradas para a segurança da égua e da equipe de socorro. Depois, a técnica utilizada para o resgate foi a tirolesa debreável; entenda abaixo:
Instalação de dois pontos fixos: um no apartamento superior e um onde estava o animal
Em frente ao local onde estava o animal, um outro ponto, com roldanas foi instalado para fazer a tração da tirolesa
Fitas de carga foram conectadas no tórax e na parte traseira do animal
Égua foi içada até a total descida
Tragédia no RS
Imagem de satélite mostra região de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, tomada pela enchente
European Union/Copernicus Sentinel-2 via Reuters
Na tarde desta quarta-feira, o número de mortes causadas pelas enchentes que assolam o estado do Rio Grande do Sul desde o final de abril era de 149 pessoas. O boletim da Defesa Civil ainda contabilizava 108 desaparecidos e 806 feridos.
O número de pessoas fora de casa era de 614 mil. No total, 76 mil estão em abrigos e 538,2 mil estão desalojados (em casa de amigos e parentes). Foram afetadas direta ou indiretamente, 2,67 milhões de pessoas.
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