De acordo com a Defensoria, inicialmente a unidade hospitalar negou o pedido. Foi necessária uma interlocução com a Secretaria Municipal de Saúde para obter autorização. A negativa poderia adiar a cirurgia de Janete, prevista para setembro. A assessora jurídica da Assessoria de Projetos Especiais da Defensoria, Simone Maia, explicou a importância do animal para Aymee. "Por conta do diagnóstico da Aymee e a necessidade do acompanhamento do Paçoca para o suporte emocional, realizamos ligações e encaminhamos documentos para a Casa de Apoio para que ele pudesse ser acolhido também".
A menina disse que a presença do galo a tranquiliza. "Eu só pego ele quando estou mal, e ele me acalma. Se ele não fica, eu não fico. Ele traz a minha felicidade". Em abril, a família também precisou de autorização para viajar de ônibus com Paçoca. Aymee conheceu o galo em um sítio, quando era um pintinho. Segundo a Janete, a filha se identificou com porque o animal estava isolado dos outros pintinhos. Desde então, eles não se separam há cerca um ano e meio.
Fonte: IG